Conteúdo e Relações Públicas: erros, vantagens, crises e outros pontos

Mídias sociais e relações públicas têm tudo a ver. Mas o desafio é saber adequar o conteúdo das empresas para relacionamento e geração de valor com seus públicos e fazer a convergência on-offline.

Mídias sociais são campo fértil para atuação de relações públicas. Agora, o desafio é saber adequar o conteúdo das empresas para relacionamento e geração de valor com seus públicos e fazer a convergência on-offline.

Um dos grandes erros das empresas é entrar no online e esquecer o offline − como se todos os problemas fossem ser resolvidos por esse meio −, ou não cuidar do offline primeiro para depois entrar bem na internet. Assim, as empresas ficam muito mais suscetíveis a crises.

Normalmente, as crises começam ou tem sua razão no offline. Agressões, reclamações e críticas não devem ser deixadas em segundo plano, devendo haver esforços imediatos para levantamento da situação e solução, sob pena de estourar uma crise, que pode ser pequena ou gigantesca, a depender da influência e esforços de quem a suscitou/iniciou.

E os conteúdos postados nas mídias sociais, nos blogs e em outros canais online devem ser um reflexo do que a empresa é e como ela age no mundo físico. Por quê?

Porque atualmente muitas ações de marketing acontecem do online para o offline, e o maior suporte dessas ações são os conteúdos, por isso os clientes esperam que as boas experiências e lembranças que tiveram no online se afirmem também no offline − e vice-versa. E para que essas experiências e lembranças sejam boas, é preciso que o conteúdo seja informativo, educativo, que ajude, que entretenha, para gerar confiança, aproximação e respeito − e até lealdade − pela marca.

Principais erros cometidos por empresas ao produzir conteúdo para a internet

  • O principal erro é não conhecer bem seu negócio e não ter um público-alvo definido ou não conhecê-lo, pois o processo deve começar com análise do mercado, como no início de qualquer estratégia.
  • Não determinar que função os conteúdos cumprirão e quais objetivos serão alcançados é um grande erro, isto é, produzir conteúdo por produzir, sem saber exatamente a que propósito está servindo.
  • Os demais de destaque são: não ter um plano editorial e periodicidade estabelecida; não respeitar as peculiaridades de organização de conteúdo e leitura na internet − muitas vezes apenas “colando” conteúdos de materiais impressos −; e não dar prioridade para a clareza e correção da linguagem, leia-se revisão de textos, o que pode afetar muito negativamente.

Vantagens da produção de conteúdo estratégico

A principal delas é ter um marco, um lugar na internet, dada sua importância na vida das pessoas. A seguir, vem a possibilidade de ser vista como referência na área em que atua, desde que mostre e compartilhe seus conhecimentos e experiências com a comunidade. Essa referência gera a confiança que pode se converter em oportunidades de negócios nos momentos de necessidade dos clientes e prospects.

Evitando crises com produção de conteúdo

É plenamente possível por meio da produção de conteúdo estratégico evitar danos, pois a partir do momento que as empresas começam a se mostrar, a dialogar e a ter uma relação de fato com os consumidores e outros públicos , cria-se uma espécie de blindagem por antecipação, porque o conteúdo gerou admiradores e advogados da marca, e, mesmo que ela pise na bola, esses defensores lembrarão das atitudes passadas.

Ter um histórico de bons antecedentes é fundamental nos momentos de crise e, quando esta estoura, em conjunto com uma comunicação eficaz, é mais fácil controlar e neutralizar maiores propagações e danos. Ou seja, o trabalho maior deve ser antes, e não depois das crises; deve-se atuar na prevenção, e não na “remediação” – e o maior suporte é o conteúdo informativo, educador, evangelizador.

Cada crise tem sua especificidade, por isso deve haver sensatez e atitude imediata e responsável, sem ficar terceirizando a culpa, e então montar as estratégias de comunicação por conteúdos com a imprensa, em blogs próprios e parceiros, nas mídias sociais e nos demais ambientes alcançados.

Ter envolvimento com os usuários, investigando-os, conhecendo-os e falando de assuntos que cercam o negócio (e não apenas mirando no seu próprio umbigo) e ter políticas (não restritivas, mas inclusivas e participativas) de uso de redes sociais e planos de comunicação, seja antes ou depois das crises, são pontos fundamentais num trabalho de relações públicas centrado no conteúdo. [Dr. Conteúdo]

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Newton Alexandria
Quem escreve:

Oi! Eu sou o Newton Alexandria. Uni minha formação em Marketing e a experiência com Comunicação e escrita e fundei a Dr. Conteúdo. Hoje, escrevo minha vida e outras histórias... Gosto de gente, de cachorros, de viagens e de uma boa MPB. Fique à vontade para me escrever: new@drconteudo.com.br.
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