Mídias tradicionais perdem campo para as mídias sociais. Veja por quê
A força e o dinamismo da internet têm levado grandes…
Mesmo profissionais que atuam essencialmente offline sentem uma enorme necessidade de se unir às forças da internet. Confira um exemplo!
Outro dia fiquei surpreso ao receber uma ligação de um ex-colega de trabalho. Ele foi direto ao ponto, falando que havia saído da empresa onde trabalhamos juntos, que agora estava em outra empresa, mas que fora convidado para assumir a gerência comercial de uma terceira empresa, todas no ramo de equipamentos industriais.
A surpresa maior – e boa – foi quando ele mencionou que só iria para a empresa em questão se o dono aceitasse conversar comigo para avaliarmos e planejarmos maneiras de a empresa entrar e se estabelecer na internet.
Ele argumentou que a empresa precisava de site e precisava vender pela internet, principalmente porque era uma empresa nova, e para ter maiores garantias, ele não via outra forma de iniciar o trabalho se a empresa não tivesse a mínima presença digital.
É claro que ele não falou exatamente assim, com esses termos, mas deu a entender que era a esse possível cenário que estava se referindo.
O que quero dizer com isso é que apesar de ser um profissional sem formação superior, que atende em uma loja física, essencialmente por telefone, ao balcão e em estoque, felizmente ele tem consciência de que praticamente tudo está na internet e que por meio desta o leque de oportunidades, de prospecção e captação de clientes pode ser bem maior, ao passo que se ficar limitado à sua rede local e física, não terá tanto êxito ou irá demorar muito mais para obter lucros e deslanchar.
O que me espantou mais ainda foi que, da maneira dele, ele começou a falar em e-mail marketing, em cadastro e anúncios em sites de comércio B2B, em blog, em Twitter, em site benfeito e bem-apresentável – interface e conteúdo –, em planejamento, enfim.
Foi quando de fato percebi que algum legado eu deixei naquela empresa que trabalhei, e principalmente, repito, a importância que profissionais não ligados ao ambiente digital acabam considerando, diante de tanta efervescência e transformação na economia e no mercado.
Aí entra também a questão dos concorrentes e do benchmarking. É claro que ele, meu ex-colega de trabalho, acaba percebendo, mesmo de maneira superficial, que os concorrentes estão se movendo e acompanhando as tendências e novas práticas do segmento e do mercado. Ruim é quando os profissionais ficam tão presos ao offline que não se dão conta de que os tempos são outros e que o comércio eletrônico veio pra ficar.
Essa consciência é altamente saudável porque é meio caminho aberto para nós, que normalmente temos que desbravar caminhos, evangelizar os comerciantes, empresários e profissionais de que a presença digital é fundamental, que já é algo primário, que os clientes e concorrentes deles já estão na web, enquanto eles estão inertes ou andam a passos de tartaruga.
Portanto, se você é um micro, pequeno ou médio empresário, ou conhece algum que ainda resiste às benesses do complexo mas admirável mundo digital, fique atento e trate de pensar em formas de iniciar, se manter e prosperar, local, regional e até globalmente.
Abrir uma empresa e esperar os clientes aparecerem já não é o suficiente há muito, mas muito tempo.
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Oi! Eu sou o Newton Alexandria. Uni minha formação em Marketing e a experiência com Comunicação e escrita e fundei a Dr. Conteúdo. Hoje, escrevo minha vida e outras histórias... Gosto de gente, de cachorros, de viagens e de uma boa MPB. Fique à vontade para me escrever: new@drconteudo.com.br.
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